Localiza-se sobre uma falésia na praia de Cabo Branco, em João Pessoa, capital da Paraíba. A construção era considerada o extremo oriental das Américas, mas medições recentes apontaram a Ponta do Seixas (distante cerca de 800 metros do Farol) como o ponto mais oriental do Brasil continental.
Fotografia
Farol do Cabo Branco (João Pessoa - PB)
Farol do Cabo Branco (João Pessoa - PB)
Construído em 1972, o Farol do Cabo Branco tem 19 metros e seu alcance luminoso é de 27 milhas náuticas. Situado na falésia da Praia de Cabo Branco, a cerca de 800 metros ao Norte da Ponta do Seixas, o ponto mais oriental das Américas.
Com uma torre triangular em concreto, três projeções pontiagudas em forma de asa a 3,5 metros do chão, o Farol é pintado de branco com uma faixa horizontal preta logo acima das asas. O Farol do Cabo Branco tem uma forma triangular única no País. Os seus projetistas tiveram a intenção de representar uma planta de sisal, ao desenhar o farol. O sisal representou um dos ciclos econômicos mais duradouros e lucrativos no estado da Paraíba.
O projeto do monumento é de Pedro Abraão Dieb, professor aposentado do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que faleceu em novembro de 2007, em João Pessoa.
Fonte: Secretaria de Turismo da Prefeitura de João Pessoa
Autor da Msg
Ariano Suassuna (16/06/1927 - 23/07/2014)
Ariano Suassuna (16/06/1927 - 23/07/2014)
Em 1942, a família se mudou para Recife, em Pernambuco, e seus primeiros textos foram publicados nos jornais da cidade, enquanto ele ainda fazia os estudos pré-universitários. Em 1946 Ariano iniciou a Faculdade de Direito e se ligou ao grupo de jovens escritores e artistas que tinha à frente Hermilo Borba Filho, com o qual fundou o Teatro do Estudante Pernambucano. No ano seguinte, Ariano escreveu sua primeira peça, 'Uma Mulher Vestida de Sol', e com ela ganhou o prêmio Nicolau Carlos Magno.
Após formar-se na Faculdade de Direito, em 1950, passou a dedicar-se também à Advocacia. Mudou-se de novo para Taperoá, onde escreveu e montou a peça 'Torturas de um Coração', em 1951. No ano seguinte, voltou a morar em Recife. O Auto da Compadecida (1955), encenado em 1957 pelo Teatro Adolescente do Recife, conquistou a medalha de ouro da Associação Brasileira de Críticos Teatrais. A peça o projetou não só no País como foi traduzida e representada em nove idiomas, além de ser adaptada com enorme sucesso para o cinema.
No dia 19 de janeiro de 1957, Ariano se casou com Zélia de Andrade Lima, com a qual teve seis filhos. Ariano estava sempre interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais e, no dia 18 de outubro de 1970, lançou o Movimento Armorial, com o concerto 'Três Séculos de Música Nordestina: do Barroco ao Armorial', na Igreja de São Pedro dos Clérigos e uma exposição de gravura, pintura e escultura.
Doutorou-se em História pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1976, onde foi professor por mais de 30 anos, ensinando Estética e Teoria do Teatro, Literatura Brasileira e História da Cultura Brasileira. Em 1990 ocupou a cadeira número 32 da Academia Brasileira de Letras. Após sofrer um AVC hemorrágico, o escritor morreu aos 87 anos, dia 23/07/2014, no Real Hospital Português de Recife.
Fonte: Site Uol Educação
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