Antiga casa de farinha de pau a pique localizada em praia do Saco de Mamanguá, único fiorde brasileiro, um verdadeiro paraíso natural do município de Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro
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Fotografia
Saco de Mamanguá (Paraty, RJ)
Fiordes são enormes entradas de mar cercadas por montanhas, muito comuns em países europeus ou em regiões mais frias e nórdicas do planeta. O Brasil abriga um único exemplar dessa paisagem pitoresca. Trata-se do Saco de Mamanguá, um verdadeiro paraíso natural, no município de Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro.
É considerado, ainda, o único fiorde tropical do mundo. Tem cerca de oito quilômetros de extensão, dois quilômetros de largura e é cercada por montanhas com vegetação típica da Mata Atlântica. O local é protegido por uma reserva ambiental e o acesso só pode ser feito por trilhas ou embarcações. O fiorde fica em uma região com mais de dez rios, cerca de 30 praias e inúmeras cachoeiras exuberantes. A entrada de mar vai até uma área de manguezais, onde não são permitidas embarcações motorizadas.
O sossego domina a região, habitada apenas por comunidades caiçaras. Muitas opções de hospedagem e alimentação no local ficam na Praia do Cruzeiro, uma das mais movimentadas.
Autor da Msg
Amyr Klink
Amyr Klink

Em 1983, termina a construção do seu primeiro barco, com o qual, no ano seguinte, faria a primeira travessia solitária a remo do Atlântico Sul. A jornada de 3.700 milhas e 100 dias pelo Atlântico termina no dia 18 de setembro de 1984, na Bahia, e é retratada no best seller Cem Dias entre o Céu e o Mar. Em 1986 realiza a primeira de suas 15 viagens à Antártica. Na volta, começa a construção do barco com o qual, em 1989, estreia como velejador em uma viagem em solitário que duraria 642 dias, passando sete meses e meio imóvel em uma invernagem antártica. Navega, ao todo, por 27 mil milhas – viagem descrita em Paratii, Entre Dois Pólos.
No ano de 1996 casa-se com Marina Bandeira, velejadora com mais de uma centena de competições no currículo, e no ano seguinte nascem as gêmeas Tamara e Laura. Em 1998 Amyr parte para mais uma viagem em solitário, iniciando o Projeto Antártica 360 Graus, em que faz a circunavegação polar pela rota mais difícil. São 88 dias, 14 mil milhas e mais um livro, Mar sem Fim.
Já em 2000, nasce sua filha caçula, Marina Helena. E entre dezembro de 2003 e fevereiro de 2004, ele refaz a circunavegação polar, dessa vez com cinco homens na tripulação. A viagem dura 76 dias sem escalas, por 13,3 mil milhas. Por fim, em 2006 lança seu mais recente livro, Linha D’Água – Entre Estaleiros e Homens do Mar.
Fonte: www.amyrklink.com.br
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