Impressionante como basta um pedacinho da Natureza - neste caso, exemplares exuberantes da Mata Atlântica - para nos fazer enxergar como somos pequenos no mundo.
Floresta da Mata Atlântica
A Mata Atlântica abrangia uma área equivalente a 1.315.460 km2 e estendia-se originalmente ao longo de 17 Estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí). Hoje, restam 8,5 % de remanescentes florestais acima de 100 hectares do que existia originalmente. Somados todos os fragmentos de floresta nativa acima de 3 hectares, temos atualmente 12,5%.
Essa floresta é uma das áreas mais ricas em biodiversidade e mais ameaçadas do Planeta e também decretada Reserva da Biosfera pela Unesco e Patrimônio Nacional, na Constituição Federal de 1988. A composição original da Mata Atlântica é um mosaico de vegetações definidas como florestas ombrófilas densa, aberta e mista; florestas estacionais decidual e semidecidual; campos de altitude, mangues e restingas.
Vive na Mata Atlântica atualmente quase 72% da população brasileira, com base nas estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2014. São mais de 145 milhões de habitantes em 3.429 municípios, que correspondem a 61% dos existentes no Brasil. Destes, 2.481 municípios possuem a totalidade dos seus territórios no bioma e mais 948 municípios estão parcialmente inclusos, conforme dados extraídos da malha municipal do IBGE (2010). O Projeto de Lei da Mata Atlântica, que regulamenta o uso e a exploração de seus remanescentes florestais e recursos naturais, após tramitar por 14 anos no Congresso Nacional, foi sancionado em dezembro de 2006.
Florestas preservadas contribuem para a purificação do ar, a regulação o clima e a proteção do solo – ajudando a evitar deslizamentos de terra –, além de proteger rios e nascentes, favorecendo o abastecimento de água nas cidades. A Mata Atlântica abriga milhares de espécies de animais e plantas: são mais de 15 mil espécies de plantas e mais de 2 mil espécies de animais vertebrados, sem contar os insetos e outros animais invertebrados. Das 633 espécies de animais ameaçadas de extinção no Brasil, 383 ocorrem na Mata Atlântica, que também permite atividades essenciais para a economia, como a agricultura, a pesca, o extrativismo, o turismo, a geração de energia e o lazer.
Fonte: Site SOS Mata Atlântica
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Buda (563 a. C. - 483 a. C.)
Buda, que em hindu quer dizer “Iluminado”, foi o nome dado a Siddhartha Gautama, líder religioso que viveu na Índia, cuja bondade e sabedoria lhe valeram esse título. É considerado pelos budistas o “Supremo Buda”, o fundador do budismo. Buda (Siddartha Gautama) nasceu por volta de 563 a. C. em Lumbini, sendo criado no pequeno principado de Kapilavastu, situado numa região setentrional e montanhosa da Índia que hoje faz parte do território do Nepal. Filho do rei da dinastia Sakia, ficou órfão de mãe poucos dias após seu nascimento. Seu pai, o rei Sudoana, deu-lhe uma educação requintada, foi preparado para ser um guerreiro e líder político, era chamado de “Sakia Múni” – o sábio da Sakia.
Nessa época, na Índia os habitantes eram numerosos, o alimento escasso, e a divisão dos bens desigual, de modo que a fome e a miséria se integravam no dia a dia da maior parte da população. Siddartha Gautama, jovem, rico e bem casado, tinha tudo para se sentir satisfeito, porém demonstrava tendência para a meditação e para o pensamento filosófico e espiritual. Miséria, velhice, doença e morte eram problemas dos quais jamais pensara em seus 29 anos de idade, até descobri-los em um passeio pela cidade. Foi para ele um choque, em contraste com a beleza de sua esposa e de seu filho, com o luxo que os cercava. A realidade passou a impressioná-lo. Essa perplexidade foi se avolumando pouco a pouco, até o momento de raspar a cabeça em sinal de humildade, e trocar a suas suntuosas roupas pelo despretensioso traje amarelo dos monges e afastou-se do Palácio, abandonando família, bens e passado, e iniciou a busca para chegar às verdades superiores.
Durante seis anos passou meditando em total solidão. Conta a lenda que Siddhartha Guatama escolheu a sombra de uma grande figueira, que os hindus chamam de “bodhi” e veneram como árvore sagrada. Sentado sob a árvore, teve visões de Mara – o demônio da paixão, que hora lhe atacava com chuva e raios, ora lhe oferecia vantagens para demovê-lo de seu propósito. Após 49 dias, Mara teve de se conformar com a derrota, deixando Gautama em paz. Ocorreu então o despertar espiritual que tanto procurava. Iluminado por um novo entendimento de todas as coisas da vida rumou para a cidade de Benares, à margem do rio Ganges, a fim de transmitir o que lhe acontecera.
Pouco a pouco, Gautama encontrou seguidores que reverenciaram sua iluminação, passando a tratá-lo por “Buda”. Durante 45 anos em que pregou sua doutrina, por todas as regiões da Índia, o Buda mencionou sempre as Quatro Verdades e as Oito Trilhas, acrescentando ainda uma sentença, resumo de todo o seu pensamento – A Regra de Ouro: “Tudo o que somos é resultado do que pensamos”.
Buda fez questão de propagar que não era Deus, mas queria servir de exemplo para outras pessoas em busca da salvação do espírito e do caminho para atingir o Dharma - o processo de amadurecimento para a plena realização espiritual. Buda faleceu por volta de 483 a. C. em Mallas, Kushinagar, Índia.
Fonte: Site eBiografia
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