Canto da Praia de Araçatiba, na Ilha Grande, distrito do município de Angra dos Reis, litoral Sul do Rio de Janeiro. Considerada 'Pérola da Costa Verde', a ilha é um paraíso repleto de belezas naturais
Praia de Araçatiba (Ilha Grande - RJ)
A Ilha Grande está localizada no litoral Sul do Rio de Janeiro, é um distrito de Angra dos Reis e considerada a “Pérola da Costa Verde”. Com relevo montanhoso e florestas que contrastam com a riqueza de sua costa, oferece ao turista 193 quilômetros quadrados entre as 106 praias, cachoeiras, riachos e uma vegetação exuberante.
A Vila do Abraão é onde se concentra o maior núcleo de população, hotéis, pousadas, campings e restaurantes. De lá saem diariamente saveiros para passeios em diversos pontos da ilha, que é toda cortada por trilhas que ligam vilas e praias, tornando-se uma ótima opção para os adeptos ao trekking. Além da Vila do Abrão, toda costa noroeste - desde Freguesia de Santana até a Vila de Provetá - já tem luz elétrica desde julho de 2001.
Araçatiba é a segunda mais importante comunidade em atividade turística e ponto de partida para passeios de barco e ótimas caminhadas ecológicas. A Enseada de Araçatiba abrange uma extensa área da costa, composta por seis praias: Praia Grande de Araçatiba (principal), Araçatibinha ou Praia de Araçatiba (na foto), Praia do Viana, Praia da Cachoeira, Praia Vermelha e Praia de Itaguaçú. Todas comunicam-se por trilhas.
Uma das praias mais famosas da ilha é a Praia de Lopes Mendes, ideal para a prática do surfe. O pico mais alto da ilha é a Pedra D'Água, com 1.030 metros de altitude, mas ainda existe o Bico do Papagaio. São três horas de caminhada partindo da Vila de Abraão para chegar ao segundo maior local com 980 metros de altitude. De cima pode-se observar as praias do Caixadaço, Parnaióca e de Dois Rios. Além das belezas naturais, a Ilha Grande faz parte da história do Brasil. Na Praia de Dois Rios estão as ruínas do Instituto Penal Cândido Mendes. O presídio da Ilha Grande, já desativado, teve entre seus detentos figuras ilustres como o escritor Graciliano Ramos, o jornalista Fernando Gabeira e a lendária “Madame Satã”.
Fonte: Prefeitura de Angra dos Reis e site ilhagrande.com.br
Autora da Msg
Cora Coralina (1889 - 1985)
Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretãs nasceu em 20 de agosto de 1889, na cidade de Goiás, em Goiânia, e adotou o pseudônimo de Cora Coralina. Poetisa e contista goiana, fez apenas os estudos primários, mas em 1910 teve um conto publicado no Anuário Histórico Geográfico e Descritivo do Estado de Goiás, já com seu pseudônimo. Em 1911, fugiu com o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Bretas para Penápolis, 22 anos mais velho que ela, casado e separado da mulher. Casaram-se mais tarde, após a viuvez de Cantídio, e viveram em várias cidades do interior paulista até 1934, quando Cantídio faleceu.
Cora Coralina e seus seis filhos mudaram-se para São Paulo, onde colaborou no Jornal O Estado de S. Paulo e trabalhou como vendedora da Livraria José Olympio. Em 1938 voltou para Penápolis e abriu uma Casa de Retalhos. Após 45 anos voltou para sua cidade natal, para a velha casa da Ponte do Rio Vermelho, onde nasceu. Trabalhou como doceira por mais de 20 anos enquanto assumiu seu outro ofício: o de poetisa. Cora Coralina vendia seus doces de casa em casa e recitava suas poesias.
Recebeu diversos prêmios como escritora. Em 1983 recebeu o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal de Goiás e, no mesmo ano, foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Juca Pato. Faleceu em 10 de abril de 1985, em Goiânia, GO. Algumas obras: "Poemas dos becos de Goiás e estórias mais" (1965); "Meu livro de cordel" (1976); e "Vintém de cobre" (1983).
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