Msg de São João (1 João 3:18) / Fotografia: Guará Vermelho (Eudocimus ruber)

Após quase extinto, Guará vermelho (Eudocimus ruber) é símbolo da recuperação ambiental de Cubatão, cidade do litoral paulista onde está o maior polo industrial da América Latina. Foram ações verdadeiras que recuperaram seu habitat. Não sacrifiquemos seres vivos, pois a sobrevivência de um ser depende de todos os que estão vivos.


Fotografia
Guará vermelho (Eudocimus ruber)

          Personagem símbolo da recuperação ambiental de Cubatão, no litoral paulista, o Guará vermelho ou Guará rubro (Eudocimus ruber) pode ser encontrado nas costas dos países da América do Sul, desde a Colômbia até o Equador, além de Trinidad e América Central. Na Flórida, foi introduzido para cruzar com o guará branco, este encontrado nos Estados Unidos. Até alguns anos atrás sobrevoava os céus do continente americano com grande frequência. Notava-se sua presença no Norte do Brasil, Pará, Amapá, Amazonas. No Nordeste, com estimada população no Maranhão. No Sudeste, frequentemente eram vistos bandos em Cubatão e São Vicente. Já no Sul encontravam-se até a Ilha de Santa Catarina.

          Segundo registros do século XVI, tribos de índios do litoral paulista, como os Tupinambás e os Tupiniquins, disputavam ninhos desses pássaros para confecção de adereços. Com o crescimento desordenado das cidades e dos polos industriais, devastando quase que radicalmente os manguezais da Costa Atlântica (seu principal habitat), os guarás foram diretamente prejudicados, sofrendo grande declínio populacional no Brasil, e principalmente na região Sudeste, sumindo quase que por completo. Assim o guará entrou para a lista das aves em processo de extinção, feita pelo Ibama.



          Em Cubatão, por exemplo, após as indústrias se adequarem às legislações ambientais, a vegetação na área dos polos e em torno deles voltou a crescer. Assim favoreceu ao retorno dos guarás e de tantas outras populações de animais, como crustáceos, principal alimento dessas aves, insetos, aracnídeos, répteis, mamíferos, peixes e outras espécies de aves. Os guarás comem caramujos, insetos e caranguejos. Voam vagarosamente sobre a água com a ponta do bico submersa, abrindo e fechando a mandíbula rapidamente em busca de alimento, sendo o caranguejo o número um em seu cardápio.

          Tem aproximadamente 60 centímetros e bico longo e recurvado, variando de macho para fêmea, uma das características de diferenciação sexual, além do tamanho da ave ter notória diferenciação do macho, maior, para a fêmea. Os colhereiros e as garças são da mesma família dos guarás. Habitam rios e lagoas salobras, que forneçam um número considerável de alimento. Costumam andar em bandos e raramente se vê indivíduos jovens solitários – estes formam bandos entre si. Para dormirem ou nidificarem (construírem seu ninho), procuram densa vegetação, como Rhizophora (típica de manguezal); outro exemplo é a Avicenia (siriubais).


          A coloração da plumagem vermelho-carmesim está ligada a um pigmento chamado carotenóide cantaxantina e a falta de ingestão de crustáceos desestimula o metabolismo a produzir tais pigmentos. Assim a ave vai gradativamente perdendo a cor, fenômeno que ocorre muito em aves de cativeiro, onde a dieta não é à base de crustáceos.

Fonte: Site Novo Milênio

Autor da Msg
Apóstolo João (1ª Epístola de São João, Capítulo 3, Versículo 18)

          Esta epístola foi escrita pelo velho apóstolo João, mais ou menos no ano 90 A.D., provavelmente na cidade grega antiga de Éfeso. Não foi endereçada a uma igreja, em particular, nem a um indivíduo, mas, a todos os cristãos (2:12-14). Chama os crentes carinhosamente, como: "Meus filhinhos" (2:1,18,28; 3:7,18; 4:4; 5:21) e "amados" (3:2,21; 4:1,7,11).

          O autor menciona quatro razões porque escreveu esta carta aos crentes, tudo fruto do viver em comunhão com Deus: "para que o vosso gozo seja completo" 1:4 - Cap. 1; "para que não pequeis", 2:1 - Cap. 1:1-17; "para prevenir contra os enganadores", 2:26 - Caps. 2:18 - 4:6; "para que saibais", 5:13 - Cap. 4:7 - 5. No geral, seu caráter constrange os crentes a viverem em santidade e amor fraternal.

          Esta pode ser chamada 'A carta das certezas'. Começa com uma declaração positiva do conhecimento pessoal de Cristo (1:1-3). Dá grande ênfase ao conhecimento espiritual que os crentes podem obter. A palavra 'saber', ou seu equivalente aparece mais de trinta vezes.

Fonte: Site Bíblia Online.net

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