Mensagem do livro 'Carolina sem cortes' em registro fotográfico da Lua no momento em que uma Fragata (Fregata) se aproveita das corrente de ar para planar no azul do céu
As fragatas são aves Suliformes (tradicionalmente classificadas como Pelecaniformes), pertencentes à família Fregatidae e ao seu único género Fregata. O seu nome comum está relacionado com o seu hábito de assaltar outras aves marinhas, tal como as fragatas de guerra. Também conhecidas como tesourões, as fragatas são aves de grande porte, com asas compridas e estreitas que representam a menor superfície de asa por unidade de peso do mundo das aves. Têm cerca de 1 metro de comprimento, mais de dois de envergadura e uma cauda longa e bifurcada.
Sua plumagem é geralmente preta ou preta e branco e os macho apresentam um com saco gular vermelho. As fragatas não conseguem andar em terra, nadar nem levantar voo de uma superfície plana. São por isso aves pelágicas que só pousam em penhascos durante a época de reprodução. São, no entanto, aves extremamente rápidas em voo picado sobre o mar ou sobre outras aves. Muito leves, os tesourões estão entre os mais elegantes voadores. Descansam planando, aproveitando as correntes de ar, mas empoleiram-se durante a noite. Suas unhas são apropriadas para que se mantenham firmes em galhos e no ninho.
Apenas um ovo é posto no ninho de gravetos solidificado através de fezes. O casal incuba o filhote alternadamente durante 40 dias. Alimenta-se de peixes capturados na superfície, não mergulha. Molesta as outra aves à procura de peixes regurgitados. Muitas vezes os atobás e grazinas conseguem se livrar das fragatas pousando na água, uma vez que estas aves não conseguem nadar.
Muito leves, os tesourões estão entre os mais elegantes voadores. Descansam planando, aproveitando as correntes de ar, mas empoleiram-se durante a noite. Suas unhas são apropriadas para que se mantenham firmes em galhos e no ninho.
Fonte: Wiki Aves
Autora da Msg
Carolina Maria de Jesus (1914-1977)
Carolina Maria de Jesus nasceu no interior de Minas Gerais, em Sacramento, no dia 14 de março de 1914. Vinda de uma família extremamente pobre, tinha sete irmãos e teve que trabalhar cedo para ajudar no sustento da casa. Por isso, estudou apenas até o segundo ano primário.
Na década de 30, mudou-se para São Paulo e foi morar na favela do Canindé. Ganhava seu sustento e de seus três filhos catando papel. No meio do lixo, Carolina encontrou uma caderneta, onde passou a registrar seu cotidiano de favelada, em forma de diário.
Descoberta pelo jornalista Audálio Dantas, repórter da Folha da Noite, Carolina teve suas anotações publicadas em 1960 no livro 'Quarto de Despejo', que vendeu mais de 100 mil exemplares. A obra foi prefaciada pelo escritor italiano Alberto Moravia e traduzida para 29 idiomas. Em 1961, o livro foi adaptado como peça teatral por Edi Lima e encenado no Teatro Nídia Lícia, no mesmo ano. Sua obra também virou filme, produzido pela Televisão Alemã, que utilizou a própria Carolina de Jesus como protagonista do longa-metragem 'Despertar de um sonho' (inédito no Brasil).
Em 1963, Carolina publicou o livro 'Pedaços da Fome' pela editora Áquila, com apresentação de Eduardo de Oliveira. Em 1965 publicou Provérbios. Já em 1977, durante entrevista concedida a jornalistas franceses, Carolina entregaria seus apontamentos biográficos, onde narrava sua infância e adolescência. Em 1982 o material foi publicado postumamente na França e na Espanha, sendo lançado no Brasil em 1986, com o título 'Diário de Bitita', pela editora Nova Fronteira.
Carolina foi uma das duas únicas brasileiras incluídas na Antologia de Escritoras Negras, publicada em 1980 pela Random House, em Nova York. Também está incluída no Dicionário Mundial de Mulheres Notáveis, publicado em Lisboa por Lello & Irmão. Faleceu em São Paulo, em 13 de fevereiro de 1977.
Fonte: Site A Cor da Cultura
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