Msg de Buda / Fotografia: Praia de Itaguaré (Bertioga, SP)

A verdadeira beleza da natureza registrada na Ipoméia do Jundu, vegetação nativa preservada na praia de Itaguaré, localizada no Parque Estadual Restinga Bertioga, litoral de São Paulo

Tweet

Fotografia
Praia de Itaguaré (Bertioga, SP)

          Com mais de 90% de seu território em preservação permanente, a Estância Balneária de Bertioga reserva uma experiência sem igual quando o assunto é natureza e história. Destino certo de quem quer conhecer o valor da cultura caiçara, tão característica no litoral brasileiro.

          Certificada como Município Verde Azul, Bertioga conta com 33 km de praias ideais para o banho de mar com a família e para o turismo de acessibilidade. A Praia de Itaguaré é o destino ideal de quem busca um contato com a natureza. O local está preservado por lei, com a criação do Parque Estadual Restinga Bertioga.

          Rios de Bertioga - A bacia hidrográfica de Bertioga é uma das maiores da Região Metropolitana da Baixada Santista e está dividida em três rios principais: Itapanhaú, Itaguaré e Guaratuba. Conta também com os rios Itatinga e Jaguareguava, que deságuam no próprio Itapanhaú. Os rios e suas grandes extensões de maguezais são um ótimo passeio para quem gosta de curtir a natureza ou a pesca amadora.

          Ipoméia - Espécie rasteira abundante no jundu e que dá uma flor roxa. Espécie de folhas verde escuro e flores muito atrativas para beija-flores, abelhas e borboletas.

          Jundu - Vegetação nativa de grande importância para a preservação das praias, uma vez que é responsável pela fixação da areia, o que ajuda a combater a erosão costeira, além de servir como abrigo e fonte de alimento para fauna nativa. Ainda protege e evita o avanço da areia da praia sobre a cidade e dificulta o avanço do mar em períodos de ressaca.

Fonte: Prefeitura Municipal de Bertioga

Autor da Msg
Buda (563 a. C. - 483 a. C.)

          Buda, que em hindu quer dizer “Iluminado”, foi o nome dado a Siddhartha Gautama, líder religioso que viveu na Índia, cuja bondade e sabedoria lhe valeram esse título. É considerado pelos budistas o “Supremo Buda”, o fundador do budismo. Buda (Siddartha Gautama) nasceu por volta de 563 a. C. em Lumbini, sendo criado no pequeno principado de Kapilavastu, situado numa região setentrional e montanhosa da Índia que hoje faz parte do território do Nepal. Filho do rei da dinastia Sakia, ficou órfão de mãe poucos dias após seu nascimento. Seu pai, o rei Sudoana, deu-lhe uma educação requintada, foi preparado para ser um guerreiro e líder político, era chamado de “Sakia Múni” – o sábio da Sakia.

          Nessa época, na Índia os habitantes eram numerosos, o alimento escasso, e a divisão dos bens desigual, de modo que a fome e a miséria se integravam no dia a dia da maior parte da população. Siddartha Gautama, jovem, rico e bem casado, tinha tudo para se sentir satisfeito, porém demonstrava tendência para a meditação e para o pensamento filosófico e espiritual. Miséria, velhice, doença e morte eram problemas dos quais jamais pensara em seus 29 anos de idade, até descobrí-los em um passeio pela cidade. Foi para ele um choque, em contraste com a beleza de sua esposa e de seu filho, com o luxo que os cercava. A realidade passou a impressioná-lo. Essa perplexidade foi se avolumando pouco a pouco, até o momento de raspar a cabeça em sinal de humildade, e trocar a suas suntuosas roupas pelo despretensioso traje amarelo dos monges e afastou-se do Palácio, abandonando família, bens e passado, e iniciou a busca para chegar às verdades superiores.

         Durante seis anos passou meditando em total solidão. Conta a lenda que Siddhartha Guatama escolheu a sombra de uma grande figueira, que os hindus chamam de “bodhi” e veneram como árvore sagrada. Sentado sob a árvore, teve visões de Mara – o demônio da paixão, que hora lhe atacava com chuva e raios, ora lhe oferecia vantagens para demovê-lo de seu propósito. Após 49 dias, Mara teve de se conformar com a derrota, deixando Gautama em paz. Ocorreu então o despertar espiritual que tanto procurava. Iluminado por um novo entendimento de todas as coisas da vida rumou para a cidade de Benares, à margem do rio Ganges, a fim de transmitir o que lhe acontecera.

          Pouco a pouco, Gautama encontrou seguidores que reverenciaram sua iluminação, passando a tratá-lo por “Buda”. Durante 45 anos em que pregou sua doutrina, por todas as regiões da Índia, o Buda mencionou sempre as Quatro Verdades e as Oito Trilhas, acrescentando ainda uma sentença, resumo de todo o seu pensamento – A Regra de Ouro: “Tudo o que somos é resultado do que pensamos”.

          Buda fez questão de propagar que não era Deus, mas queria servir de exemplo para outras pessoas em busca da salvação do espírito e do caminho para atingir o Dharma - o processo de amadurecimento para a plena realização espiritual. Buda faleceu por volta de 483 a. C. em Mallas, Kushinagar, Índia.

Fonte: Site eBiografia

Comentários