Msg de Epicuro / Fotografia: Ouriço-do-mar

A beleza de espinhos venenosos como só um Ouriço-do-mar pode ter


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Fotografia
Ouriço-do-mar

          Dotado de carapaça e protegido por espinhos longos e venenosos, o ouriço-do-mar percorre regiões próximas ao litoral, nutre-se principalmente de algas e se enterra nos fundos arenosos para fugir de predadores.


          Ouriço-do-mar é um invertebrado pertencente à classe dos equinóides, filo dos equinodermos, o mesmo das estrelas-do-mar e das holotúrias. Caracteriza-se pelo esqueleto calcário, que se situa logo abaixo da pele e é formado de uma série de placas unidas entre si, sem fissuras. Apresenta, além dessas, outras formações bem típicas, as pedicelárias, pequenas pinças usadas para afastar da superfície do corpo os organismos estranhos que aí se fixem.

          Os ouriços regulares, que constituem a maioria, têm corpo esférico e de cores variadas - branca, preta, marrom ou lilás-esverdeada. Os ouriços irregulares, revestidos de espinhos muito pequenos, são mais ou menos ovais e achatados. As placas da carapaça, dispostas em fileiras, vão de um ao outro polo do corpo e configuram dez meridianos: cinco sem perfuração e cinco com orifícios pelos quais passa uma série de tubos - os pés ambulacrários. Estes se ligam a canais internos cheios de água que, ao ser injetada, faz com que os pés se estendam e permitam o deslocamento do animal ou sua fixação a um suporte.

          Seu alimento básico são as algas, mas os ouriços-do-mar também se nutrem de materiais orgânicos, plantas e animais, vivos ou mortos. O aparelho mastigador típico, a lanterna-de-aristóteles, compõe-se de cinco placas calcárias, cujas bases se embutem no corpo e cujos ápices se projetam para a face ventral, onde as pontas dos dentes ficam em relevo. Tais placas são acionadas por músculos que as movimentam para dentro e para fora da carapaça, enquanto outros músculos controlam a ação dos dentes.

          Os ouriços irregulares alimentam-se de partículas muito pequenas e não têm lanterna-de-aristóteles. Os sexos são separados. O aparelho reprodutor é simples e a fecundação é externa: esperma e óvulos são lançados ao mar por contração da musculatura das gônadas e a fecundação processa-se dentro da água. Há cerca de 700 espécies de ouriços-do-mar em todo o mundo. Entre as muitas que ocorrem no Brasil, estão as dos gêneros Eucidaris, Echinometra e Lytechinus.

Fonte: Bio Mania

Autor da Msg
Epicuro (342 a.C. - 271 a.C.)​

          Filósofo grego, Epicuro nasceu de pais atenienses, na ilha de Samos, em 342 ou 341 a. C. e morreu em Atenas (Grécia), em 271 ou 270 a. C. Para o historiador Diógenes Laércio, em cuja obra se encontram as principais informações disponíveis sobre Epicuro, a filosofia despertou-lhe o interesse precocemente, em plena adolescência. Ainda jovem, Epicuro se transferiu de Samos para Teos, onde estudou com um discípulo de Demócrito. A mudança para Atenas ocorreu em 323 a. C. Nessa época é que ele deve ter ouvido aos ensinamentos de Xenócrates, sucessor de Platão na Academia. Em seguida, viajou provavelmente durante anos, tendo ensinado em Mitilene e Lâmpsaco. Voltou a Atenas só em 306 a. C., quando comprou o seu famoso "jardim". Ali viveu com os amigos e criou a escola que dirigiu até seus últimos dias.

          Opondo-se à Academia e ao Liceu, herança platônica e aristotélica que dominava a vida cultural da Grécia de seu tempo, Epicuro representa a busca de uma filosofia prática, essencialmente moral, e que correspondesse às necessidades de seus contemporâneos, para os quais a desagregação da cidade-Estado originava toda uma crise de civilização. Preocupado com a inadequação dos sistemas filosóficos tradicionais em relação à mudança cultural e política que se processava, Epicuro não propõe uma cultura diferente, mas um novo modo de ver e estar no mundo e de viver a vida.

          Retomando contribuições anteriores e, em particular, a de Demócrito, Epicuro estabeleceu um todo coerente, que tem por objeto central a felicidade do ser humano. Segundo Epicuro, os maiores obstáculos para a felicidade humana são o temor da morte e o medo da ira divina, mas eles podem ser eliminados graças ao conhecimento da natureza. A ética de Epicuro assegura aos homens que a felicidade é facilmente alcançável, desde que algumas poucas necessidades naturais sejam satisfeitas, pois a felicidade não é outra coisa que a ausência de dor física e um estado de ânimo livre de qualquer perturbação ou paixão. Assim, a felicidade, para Epicuro, se identifica com um prazer estável, que os gregos chamavam de ataraxia.

          Embora Diógenes Laércio atribua a Epicuro cerca de 300 volumes de obra escrita, quase todo esse legado se perdeu, restando apenas três cartas (uma sobre a física; a segunda sobre Meteorologia e Astronomia; e a terceira sobre Ética), uma coletânea de sentenças morais e uma "Coleção de provérbios", composta de 81 máximas e descoberta, na forma manuscrita, na Biblioteca do Vaticano em 1888.

Enciclopédia Mirador Internacional
Fonte: Site Uol Educação

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