Msg de Buda / Fotografia: Saco de Mamanguá (Paraty, RJ)

Visão do alto do Pão de Açúcar, no Saco de Mamanguá, a 420 metros de altura do único fiorde tropical do mundo, encontrado em Paraty, no litoral Sul do Rio de Janeiro



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Fotografia
Saco de Mamanguá (Paraty, RJ)

          Fiordes são enormes entradas de mar cercadas por montanhas, muito comuns em países europeus ou em regiões mais frias e nórdicas do planeta. O Brasil abriga um único exemplar dessa paisagem pitoresca. Trata-se do Saco de Mamanguá, um verdadeiro paraíso natural, no município de Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro.

          É considerado, ainda, o único fiorde tropical do mundo. Tem cerca de oito quilômetros de extensão, dois quilômetros de largura e é cercada por montanhas com vegetação típica da Mata Atlântica. O local é protegido por uma reserva ambiental e o acesso só pode ser feito por trilhas ou embarcações. O fiorde fica em uma região com mais de dez rios, cerca de 30 praias e inúmeras cachoeiras exuberantes. A entrada de mar vai até uma área de manguezais, onde não são permitidas embarcações motorizadas.

          O sossego domina a região, habitada apenas por comunidades caiçaras. Muitas opções de hospedagem e alimentação no local ficam na Praia do Cruzeiro, uma das mais movimentadas. Existem opções de hospedagem luxuosas e para os mais aventureiros, é permitido acampar na região. No entanto, é preciso ir preparado, pois o local não tem energia elétrica. A melhor maneira de se chegar ao Saco de Mamanguá é pegando um barco no vilarejo de Paraty-Mirim ou a partir do Centro Histórico de Paraty.

          Pão de Açúcar - Um dos pontos mais visitados do Saco de Mamanguá é a trilha do Pão de Açúcar. O pico tem aproximadamente 420 metros de altura e oferece uma vista privilegiada para o fiorde tropical. A subida é íngreme, mas não oferece grandes riscos. O principal acesso à trilha fica na Praia do Cruzeiro, considerada um ponto estratégico do fiorde.

Fonte: Site Pure Viagem

Autor da Msg
Buda (563 a. C. - 483 a. C.)

          Buda, que em hindu quer dizer “Iluminado”, foi o nome dado a Siddhartha Gautama, líder religioso que viveu na Índia, cuja bondade e sabedoria lhe valeram esse título. É considerado pelos budistas o “Supremo Buda”, o fundador do budismo. Buda (Siddartha Gautama) nasceu por volta de 563 a. C. em Lumbini, sendo criado no pequeno principado de Kapilavastu, situado numa região setentrional e montanhosa da Índia que hoje faz parte do território do Nepal. Filho do rei da dinastia Sakia, ficou órfão de mãe poucos dias após seu nascimento. Seu pai, o rei Sudoana, deu-lhe uma educação requintada, foi preparado para ser um guerreiro e líder político, era chamado de “Sakia Múni” – o sábio da Sakia.

          Nessa época, na Índia os habitantes eram numerosos, o alimento escasso, e a divisão dos bens desigual, de modo que a fome e a miséria se integravam no dia a dia da maior parte da população. Siddartha Gautama, jovem, rico e bem casado, tinha tudo para se sentir satisfeito, porém demonstrava tendência para a meditação e para o pensamento filosófico e espiritual. Miséria, velhice, doença e morte eram problemas dos quais jamais pensara em seus 29 anos de idade, até descobrí-los em um passeio pela cidade. Foi para ele um choque, em contraste com a beleza de sua esposa e de seu filho, com o luxo que os cercava. A realidade passou a impressioná-lo. Essa perplexidade foi se avolumando pouco a pouco, até o momento de raspar a cabeça em sinal de humildade, e trocar a suas suntuosas roupas pelo despretensioso traje amarelo dos monges e afastou-se do Palácio, abandonando família, bens e passado, e iniciou a busca para chegar às verdades superiores.

          Durante seis anos passou meditando em total solidão. Conta a lenda que Siddhartha Guatama escolheu a sombra de uma grande figueira, que os hindus chamam de “bodhi” e veneram como árvore sagrada. Sentado sob a árvore, teve visões de Mara – o demônio da paixão, que hora lhe atacava com chuva e raios, ora lhe oferecia vantagens para demovê-lo de seu propósito. Após 49 dias, Mara teve de se conformar com a derrota, deixando Gautama em paz. Ocorreu então o despertar espiritual que tanto procurava. Iluminado por um novo entendimento de todas as coisas da vida rumou para a cidade de Benares, à margem do rio Ganges, a fim de transmitir o que lhe acontecera.

          Pouco a pouco, Gautama encontrou seguidores que reverenciaram sua iluminação, passando a tratá-lo por “Buda”. Durante 45 anos em que pregou sua doutrina, por todas as regiões da Índia, o Buda mencionou sempre as Quatro Verdades e as Oito Trilhas, acrescentando ainda uma sentença, resumo de todo o seu pensamento – A Regra de Ouro: “Tudo o que somos é resultado do que pensamos”.

          Buda fez questão de propagar que não era Deus, mas queria servir de exemplo para outras pessoas em busca da salvação do espírito e do caminho para atingir o Dharma - o processo de amadurecimento para a plena realização espiritual. Buda faleceu por volta de 483 a. C. em Mallas, Kushinagar, Índia.

Fonte: Site eBiografia

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