Msg de Buda / Fotografia: Arara-canindé em cárcere

Vizinhos de cela: Papagaio e Arara-Canindé (Ara ararauna)


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Fotografia
Arara-canindé (Ara ararauna)

          A Arara-canindé é uma ave psittaciforme da família Psittacidae. Conhecida também como Arara-de-barriga-amarela, Canindé, Arara-amarela e Ara-arauna. É um dos psitacídeos mais espertos. Suas populações estão diminuindo e algumas delas já estão extintas. Seu nome científico significa: do (tupi) ara = nome indígena tupi para designar várias espécies de papagaio; e do (tupi) ara = papagaio; e una = preto, escuro. ⇒ Papagaio escuro.

          Mede cerca de 80 centímetros de comprimento, grande e de cauda longa. Inconfundível e vistosa coloração azul ultramarino no dorso, e amarelo-dourado na parte inferior desde a face, ventre até o rabo, garganta com linha negra e área nua na cabeça com linha de penas negras. Os jovens têm as asas e o rabo café-acinzentado e os olhos pardos.

          Migra em certas épocas do ano em busca de alimento. Desloca-se grandes distâncias durante o dia, entre os locais de descanso e de alimentação. E alimenta-se basicamente de sementes, frutas e nozes. Para reproduzir nidificam entre dezembro e maio em buracos no tronco de grandes palmeiras mortas, entre 10 e 25 metros de altura, pondo dois ovos, que são incubados por 24-26 dias.

          É localmente comum na copa de florestas de galeria, várzeas com palmeiras (buritizais, babaçuais etc), interior e bordas de florestas altas, a cerca de 500 metros de altitude. Vive em pares ou em grupos de 3 indivíduos, combinação mantida também quando se formam bandos maiores de até 30 indivíduos. Sua distribuição geográfica acontece desde a Amazônia até o Paraná, sendo que antigamente chegava até Santa Catarina. Encontrada também no Leste do Panamá e Norte da Colômbia, Venezuela, Guianas, Peru, Bolívia, até o Norte de Argentina e Paraguai e no Oeste do Equador.

          Não possui subespécies e existem indivíduos com plumagem lutina, sendo luteinismo a ausência total da melanina, porém presença de pigmentos carotenóides. Portanto a ave apresenta-se geralmente amarela, além de possuir olhos vermelhos.


Fonte: Site Wiki Aves

Autor da Msg
Buda (563 a. C. - 483 a. C.)

          Buda, que em hindu quer dizer “Iluminado”, foi o nome dado a Siddhartha Gautama, líder religioso que viveu na Índia, cuja bondade e sabedoria lhe valeram esse título. É considerado pelos budistas o “Supremo Buda”, o fundador do budismo. Buda (Siddartha Gautama) nasceu por volta de 563 a. C. em Lumbini, sendo criado no pequeno principado de Kapilavastu, situado numa região setentrional e montanhosa da Índia que hoje faz parte do território do Nepal. Filho do rei da dinastia Sakia, ficou órfão de mãe poucos dias após seu nascimento. Seu pai, o rei Sudoana, deu-lhe uma educação requintada, foi preparado para ser um guerreiro e líder político, era chamado de “Sakia Múni” – o sábio da Sakia.

          Nessa época, na Índia os habitantes eram numerosos, o alimento escasso, e a divisão dos bens desigual, de modo que a fome e a miséria se integravam no dia a dia da maior parte da população. Siddartha Gautama, jovem, rico e bem casado, tinha tudo para se sentir satisfeito, porém demonstrava tendência para a meditação e para o pensamento filosófico e espiritual. Miséria, velhice, doença e morte eram problemas dos quais jamais pensara em seus 29 anos de idade, até descobri-los em um passeio pela cidade. Foi para ele um choque, em contraste com a beleza de sua esposa e de seu filho, com o luxo que os cercava. A realidade passou a impressioná-lo. Essa perplexidade foi se avolumando pouco a pouco, até o momento de raspar a cabeça em sinal de humildade, e trocar a suas suntuosas roupas pelo despretensioso traje amarelo dos monges e afastou-se do Palácio, abandonando família, bens e passado, e iniciou a busca para chegar às verdades superiores.

          Durante seis anos passou meditando em total solidão. Conta a lenda que Siddhartha Guatama escolheu a sombra de uma grande figueira, que os hindus chamam de “bodhi” e veneram como árvore sagrada. Sentado sob a árvore, teve visões de Mara – o demônio da paixão, que hora lhe atacava com chuva e raios, ora lhe oferecia vantagens para demovê-lo de seu propósito. Após 49 dias, Mara teve de se conformar com a derrota, deixando Gautama em paz. Ocorreu então o despertar espiritual que tanto procurava. Iluminado por um novo entendimento de todas as coisas da vida rumou para a cidade de Benares, à margem do rio Ganges, a fim de transmitir o que lhe acontecera.

          Pouco a pouco, Gautama encontrou seguidores que reverenciaram sua iluminação, passando a tratá-lo por “Buda”. Durante 45 anos em que pregou sua doutrina, por todas as regiões da Índia, o Buda mencionou sempre as Quatro Verdades e as Oito Trilhas, acrescentando ainda uma sentença, resumo de todo o seu pensamento – A Regra de Ouro: “Tudo o que somos é resultado do que pensamos”.

          Buda fez questão de propagar que não era Deus, mas queria servir de exemplo para outras pessoas em busca da salvação do espírito e do caminho para atingir o Dharma - o processo de amadurecimento para a plena realização espiritual. Buda faleceu por volta de 483 a. C. em Mallas, Kushinagar, Índia.

Fonte: Site eBiografia

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