Msg de Cora Coralina: Praia de Itaguaré (Bertioga, SP)

Ipoméia no jundu, vegetação nativa preservada na praia de Itaguaré, localizada no Parque Estadual Restinga Bertioga, litoral de São Paulo

Fotografia
Praia de Itaguaré (Bertioga, SP)

          Com mais de 90% de seu território em preservação permanente, a Estância Balneária de Bertioga reserva uma experiência sem igual quando o assunto é natureza e história. Destino certo de quem quer conhecer o valor da cultura caiçara, tão característica no litoral brasileiro.

          Certificada como Município Verde Azul, Bertioga conta com 33 km de praias ideais para o banho de mar com a família e para o turismo de acessibilidade. A Praia de Itaguaré é o destino ideal de quem busca um contato com a natureza. O local está preservado por lei, com a criação do Parque Estadual Restinga Bertioga.

          Rios de Bertioga - A bacia hidrográfica de Bertioga é uma das maiores da Região Metropolitana da Baixada Santista e está dividida em três rios principais: Itapanhaú, Itaguaré e Guaratuba. Conta também com os rios Itatinga e Jaguareguava, que deságuam no próprio Itapanhaú. Os rios e suas grandes extensões de manguezais são um ótimo passeio para quem gosta de curtir a natureza ou a pesca amadora.

Fonte: Prefeitura Municipal de Bertioga

Autora da Msg

Cora Coralina (1889 - 1985)

          Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas nasceu em 20 de agosto de 1889, na cidade de Goiás, em Goiânia, e adotou o pseudônimo de Cora Coralina. Poetisa e contista goiana, fez apenas os estudos primários, mas em 1910 teve um conto publicado no Anuário Histórico Geográfico e Descritivo do Estado de Goiás, já com seu pseudônimo. Em 1911, fugiu com o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Bretas para Penápolis, 22 anos mais velho que ela, casado e separado da mulher. Casaram-se mais tarde, após a viuvez de Cantídio, e viveram em várias cidades do interior paulista até 1934, quando Cantídio faleceu.

          Cora Coralina e seus seis filhos mudaram-se para São Paulo, onde colaborou no Jornal O Estado de S. Paulo e trabalhou como vendedora da Livraria José Olympio. Em 1938 voltou para Penápolis e abriu uma Casa de Retalhos. Após 45 anos voltou para sua cidade natal, para a velha casa da Ponte do Rio Vermelho, onde nasceu. Trabalhou como doceira por mais de 20 anos enquanto assumiu seu outro ofício: o de poetisa. Cora Coralina vendia seus doces de casa em casa e recitava suas poesias.

          Recebeu diversos prêmios como escritora. Em 1983 recebeu o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal de Goiás. Faleceu em 10 de abril de 1985, em Goiânia, GO. Algumas obras: "Poemas dos becos de Goiás e estórias mais" (1965); "Meu livro de cordel" (1976); e "Vintém de cobre" (1983).

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