Observando o belíssimo amanhecer em meio à neblina que se formou na Praia de Ubatumirim, no município de Ubatuba, litoral Norte de São Paulo
Praia de Ubatumirim (Ubatuba, SP)
Ubatumirim é uma praia de areia batida, bastante plana, de aproximadamente dois quilômetros de extensão, com visão de várias ilhas (Pequena dos Porcos, da Pedra, do Negro, das Couves e do Prumirim). No canto esquerdo, o Rio Ubatumirim faz divisa com a Praia do Estaleiro do Padre. Já no lado direito existe uma costeira rochosa entre a Praia da Justa. Quiosques e campings dividem espaço na orla, onde é comum o tráfego de automóveis no local.
Histórico - O município de Ubatuba, no litoral Norte de São Paulo, conta com 102 praias e 16 ilhas. Os índios Tupinambá foram os primeiros habitantes da região. Excelentes canoeiros, dominavam o arco e flecha e viviam em paz com os índios do planalto até a chegada dos portugueses e franceses, que tentaram escravizar os índios com o intuito de colonização. Naquela época Ubatuba era conhecida como Aldeia de Iperoig. O povoado, formando em 1554, foi elevado à Vila em 28 de Outubro de 1637, passando a se chamar Vila Nova da Exaltação à Santa Cruz do Salvador de Ubatuba, tendo como fundador Jordão Albernaz Homem da Costa, nobre português das Ilhas dos Açores.
A abertura dos portos a partir de 1808 beneficiou diretamente a então Vila de Ubatuba, que foi elevada a categoria de cidade em 1855 e em 1872 elevada à comarca, juntamente com São José dos Campos. Após a Revolução Constitucionalista de 1932, com melhorias realizadas na Rodovia Oswaldo Cruz (Ubatuba-Taubaté), a cidade passou a contar com uma ligação permanente com o Vale do Paraíba, possibilitando um novo setor de desenvolvimento econômico: o Turismo. E no início da década de 50, com a abertura da SP55, Ubatuba-Caraguatatuba, intensificou-se o turismo e a especulação imobiliária. Por fim, em 1967, Ubatuba é elevada a categoria de Estância Balneária e culmina com a abertura da Rodovia Rio-Santos em 1975, quando o turismo se torna a maior fonte de renda do município.
Fonte: Viva Ubatuba, Site de Turismo da cidade de Ubatuba
Autora da Msg
Cora Coralina (1889 - 1985)
Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretãs nasceu em 20 de agosto de 1889, na cidade de Goiás, em Goiânia, e adotou o pseudônimo de Cora Coralina. Poetisa e contista goiana, fez apenas os estudos primários, mas em 1910 teve um conto publicado no Anuário Histórico Geográfico e Descritivo do Estado de Goiás, já com seu pseudônimo. Em 1911, fugiu com o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Bretas para Penápolis, 22 anos mais velho que ela, casado e separado da mulher. Casaram-se mais tarde, após a viuvez de Cantídio, e viveram em várias cidades do interior paulista até 1934, quando Cantídio faleceu.
Cora Coralina e seus seis filhos mudaram-se para São Paulo, onde colaborou no Jornal O Estado de S. Paulo e trabalhou como vendedora da Livraria José Olympio. Em 1938 voltou para Penápolis e abriu uma Casa de Retalhos. Após 45 anos voltou para sua cidade natal, para a velha casa da Ponte do Rio Vermelho, onde nasceu. Trabalhou como doceira por mais de 20 anos enquanto assumiu seu outro ofício: o de poetisa. Cora Coralina vendia seus doces de casa em casa e recitava suas poesias.
Recebeu diversos prêmios como escritora. Em 1983 recebeu o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal de Goiás e, no mesmo ano, foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Juca Pato. Faleceu em 10 de abril de 1985, em Goiânia, GO. Algumas obras: "Poemas dos becos de Goiás e estórias mais" (1965); "Meu livro de cordel" (1976); e "Vintém de cobre" (1983).
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