Msg de Simone de Beauvoir / Fotografia: Flor do Hibisco-colibri

Flor do Hibisco-colibri (Malvaviscus arboreus) com sua doce beleza no caminho a alguma praia do litoral Norte de São Paulo


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Fotografia

Hibisco-colibri (Malvaviscus arboreus)

          O Hibisco-colibri (Malvaviscus arboreus) é um arbusto da família Malvaceae, também conhecido como Malvavisco e Malva-de-colibri. O Malvavisco é uma arbusto grande, de textura lenhosa e que pode alcançar quatro metros de altura com facilidade. Seus ramos são eretos e bastante ramificados. As folhas são verdes, oval-lanceoladas e apresentam bordos serrilhados. É uma planta muito florífera e vistosa, com flores que podem ser vermelhas ou rosas, sempre pendentes e semi-fechadas, o que garante sua grande durabilidade em relação as flores de Hibisco (Hibiscus rosa-sinensis).

          É uma planta muito rústica, exigindo baixa manutenção. Presta-se para a formação de renques podados ou não, formando cercas-vivas e como planta isolada no jardim. As podas realizadas periodicamente estimulam um floração mais abundante e dão forma e aspecto compacto às cercas-vivas de Malvavisco. O crescimento da planta é rápido a moderado, em comparação com outros arbustos. Atrai muitos beija-flores. 

          A floração se estende por quase todo o ano, mas é mais abundante na Primavera e Verão. Devem ser cultivados sob Sol pleno, tolerando a sombra parcial durante o dia. O solo deve ser fértil e enriquecido com matéria orgânica, regado a intervalos regulares. Não é tolerante ao frio e às geadas. Multiplica-se facilmente por estaquia. Sua ocorrência natural tem origem no México e Norte da América do Sul.

Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Género: Malvaviscus
Espécie: M. arboreus
Nome binomial: Malvaviscus arboreus

Fonte: Site Wiki Aves

Autora da Msg
Simone de Beauvoir (09/01/1908 - 14/04/1986)

          Simone de Beauvoir nasceu em 9 de janeiro de 1908 em uma família da pequena burguesia, em Paris. Sua mãe, católica fervorosa, garantiu que Simone e sua irmã, Hélène, possuíssem uma educação conservadora na tradicional escola Institut Adeline Désir, mais conhecida como Cours Désir, em que meninas eram formadas para serem esposa esforçada, mãe de família e dona de casa. Sempre foi a primeira aluna da classe, porém, apesar da formação conservadora, ela não deixou que os seus sonhos de liberdade fossem suavizados.

          A partir dos 13 anos de idade Simone decidiu se tornar escritora, começando a escrever diários e romances. Aos 14 anos, parou de acreditar em Deus escondida da sua família e dos colegas da escola. Em 1926, ingressou na Universidade de Paris – Sorbonne, no curso de Filosofia e em 1929, conheceu Jean-Paul Sartre, quando preparava o seu exame de grupo. Sartre era um pouco mais velho que Simone e popular na faculdade, mas apesar de ser considerado um gênio reprovou no exame em 1928. Os dois conseguiram ser aprovados, Sartre em primeiro lugar e Simone em segundo, como a mulher mais jovem e a nona a obter o título, que proporcionava ensinar Filosofia nas escolas francesas.

          A partir de 1931, Simone começou a lecionar como professora de Filosofia nas escolas de Marseille e Rouen, onde estreou sua carreira de escritora de romances. Sua vida foi voltada para a escrita, o amor e a cumplicidade afetiva entre ela e Sartre, a sua rede de amigos, aos livros, as discussões filosóficas, a descoberta do mundo e as suas viagens. Sartre e Simone criaram juntos uma doutrina filosófica baseada nas ideias de mundo que Sartre esboçava em suas teses que, mais tarde, vieram a apoiar o Existencialismo. Nos anos seguintes, Simone publicou seus primeiros livros de romance: 'A Convidada', em 1943 e 'O Sangue dos Outros', em 1944. Além dos romances, escreveu ensaios filosóficos e, anos depois, suas memórias. Foi considerada uma das mais importantes memorialistas do século XX.

          Em 1947, Simone foi convidada a participar de uma conferência nos Estados Unidos, onde acabou conhecendo o escritor Nelson Algren, com quem viveu uma história de amor à distância, através de cartaz e viagens. Em 1949, Simone de Beauvoir publicou seu primeiro ensaio sobre a condição da mulher, denominado 'O Segundo Sexo'. O livro ficou conhecido como o mais importante trabalho de reflexão filosófica e sociológica sobre as mulheres e ajudou a elaborar os caminhos do feminismo. Era uma análise sobre a ordem dos sexos e a repressão da mulher na história.

          Em 1954, Simone publica o livro 'Os Mandarins', considerado o melhor romance da escritora e que lhe garantiu o Prêmio Goncourt daquele ano. Depois começou a escrever seus livros de memórias: 'Memórias de uma Moça Bem- Comportada' (1958); 'A Força da Idade' (1960) e a 'A Força das Coisas' (1963). Ainda publicou outras obras sobre viagens e sobre a morte de sua mãe: 'Uma Morte Muito Suave' (1964), e a novela 'A Mulher Desiludida' (1967). Em 1970, o quarto volume de suas memórias, 'Balanço Final' (1972) fez Simone de Beauvoir começar a apoiar as causas feministas.

          Ao final da década de 70, Sartre estava muito doente e sua saúde frágil não permitiu que ele se recuperasse de uma pneumonia, falecendo em 15 de abril de 1980. Depois de um ano, em 1981, Nelson Algren também veio a falecer. Simone enfrentou as perdas e escreveu sobre elas em suas últimas obras. 'A Cerimônia do Adeus'(1981) foi seu último livro publicado em vida. Simone faleceu em 14 de abril de 1986, conquistando seus dois sonhos de infância: se tornar escritora e ser uma mulher independente.

Fonte: Site Resumo Escolar

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